domingo, 29 de janeiro de 2012

A morte do guerreiro


A morte chegou!!! Não a morte física, espiritual, do coração, do amor, da fé, de Deus,......não, nenhuma dessas, mas a morte dos ciclos que se fecham, a fim de iniciar uma nova etapa, fecha-se os ciclos para que não venham assombrar no futuro através de lembranças de uma vida mal resolvida, mal vivida, por isso responsabiliza-se pelos erros cometidos, mas não se deixa condenar por nenhum deles, aprende,chora, sofre, mas segue por que a peregrinação não pode parar, deve se continuar, com a sabedoria adquirida, por tantos erros, perdas, batalhas, conquistas, vitórias.
Depois de uma série de combates inesgotáveis, chega uma hora que se deve usar das estratégias com sabedoria e não mais com as forças e pelo fio da espada, descansa as laminas da espada e a guarda com zelo.
Todos os combates devem ser lembrados como honra ao mérito, de quem com coragem nunca desistiu de nenhuma batalha, que jamais entrou em um combate que realmente não valesse à pena, ou com sentimento de derrota, perde-se algumas guerras, mas aprende com as batalhas que foram fadadas ao insucesso, porém experimenta o sabor da vitória com um sabor raro de quem com coragem soube lutar pelo que acreditava, não com covardia, mas sempre de peito aberto, pois não reservava o coração, pelo contrário sempre fez questão de mostrar o que estava dentro dele, que era sede por conquistas, novas terras, novos ares,novos corações , amizades, mas acima de tudo isso, buscava o encontro consigo mesmo e com Deus.
Teve medo apesar de corajoso, pois o medo muitas vezes é o que nos mantém vivos, mas jamais me entrego ao medo, pois assim como coragem, vem de agir pelo desejo de seu coração, a covardia faz o inverso e se protege nas trincheiras do medo, não para preservar o que conquistou, mas para lutar contra si mesmo, ou seja, o corajoso age pelo coração, o covarde foge do que trás em seu coração, o corajoso sabe que se deixar de agir pelo seu coração morre, é necessário muitas vezes estancar o sangramento e seguir adiante, quem age pelo coração sabe que a vida lhe reserva algo de bom, por isso acredita e vai ao encontro com fé naquilo que não se pode ver, mas tem certeza que esta la em algum lugar lhe esperando, o procurando, mesmo que em caminhos longínquos não se deve parar o coração de forma brusca, pois pode causar danos coronários irreversíveis, por isso acredita e ama.
O caminhar é novo sem eu, sem tu, sem ela, sem ele, sem nós, sem vós, sem elas, sem eles, sem todos, o começar deve ser com eu, com Ele (Deus), na sabedoria da peregrinação de uma vida sem fim, por que o coração ainda não parou, só feriu-se, mas a cicatrização é fato.
Sigo a vida e amo, lembro me todos os dias do meu fim e quando penso nisso contrario os fatos destrutivos da vida e amo...amo mais, vivo....vivo mais, acredito....creio mais, meu fim  ainda não chegou, o que chegou foi o fim de várias etapas, vários ciclos.... o guerreiro não morre, ele se transforma cresce na sabedoria e continua sua peregrinação..............................
         

 “  O  guerreiro não morre, repousa, se precisar a qualquer momento ele desperta, quem morre é a guerra, para não mais despertar, a sabedoria comanda a partir de agora com serenidade, pois há um longo caminho ao peregrino.......”
        

“Guerreiros são pessoas, são fortes, são frágeis, guerreiros são meninos, por dentro do peito, precisam de um descanso, precisam de um remanso, precisam de um sonho que os torne perfeitos, è triste ver meu homem guerreiro menino, com a barra do seu tempo, com o nosso ideal, são frases perdidas num mundo, por sobre seus ombros...eu vejo que ele sangra...eu vejo que ele berra..a dor que tem no peito..pois ama e ama”
Gonzaguinha (guerreiro menino).

        

 “ a paz que busco agora nem a dor vai me negar, não deixe o sol morrer, viver é deixar viver”........” o amor sem fim não esconde o medo do ser completo e imperfeito”              Barão vermelho



Imagem  da net
Texto Cris Campos